Governo reduz previsão do PIB
Novas projeções apresentadas pelo Banco Central reforçaram avaliações internas do governo de que o crescimento da economia neste ano poderá ficar abaixo de 3,5%, taxa apresentada como piso pelo Ministério da Fazenda nesta semana.
A atividade econômica recuou 0,53% em agosto, de acordo com o IBC-Br, indicador calculado pelo BC para prever a evolução do PIB (Produto Interno Bruto), que representa a soma dos bens e serviços produzidos no país.
Os números do BC coincidem com as avaliações que a equipe econômica tem feito, mas contrariam o discurso oficial do governo e o desejo da própria presidente Dilma Rousseff, que, em setembro, disse buscar uma expansão de 4% do PIB.
Integrantes do governo disseram ontem que o esfriamento da economia abre espaço para mais ousadia na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que se reunirá na semana que vem e deve promover um novo corte na taxa básica de juros da economia.
O BC começou em agosto a reduzir os juros de forma agressiva, com o objetivo de evitar que a economia brasileira sofra muito com os efeitos da crise externa e cresça num ritmo muito lento. A instituição promete promover novos cortes até o final deste ano.
A maioria dos analistas do mercado aposta num corte de pelo menos 0,5 ponto percentual na semana que vem. A taxa básica de juros do país, fixada pelo BC, está em 12% ao ano hoje.
Nas palavras de um importante interlocutor da presidente Dilma Rousseff, os novos números mostram que o BC estava certo ao decidir baixar os juros em agosto, apesar dos riscos que isso cria para o controle da inflação.
A atividade econômica recuou 0,53% em agosto, de acordo com o IBC-Br, indicador calculado pelo BC para prever a evolução do PIB (Produto Interno Bruto), que representa a soma dos bens e serviços produzidos no país.
Os números do BC coincidem com as avaliações que a equipe econômica tem feito, mas contrariam o discurso oficial do governo e o desejo da própria presidente Dilma Rousseff, que, em setembro, disse buscar uma expansão de 4% do PIB.
Integrantes do governo disseram ontem que o esfriamento da economia abre espaço para mais ousadia na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que se reunirá na semana que vem e deve promover um novo corte na taxa básica de juros da economia.
O BC começou em agosto a reduzir os juros de forma agressiva, com o objetivo de evitar que a economia brasileira sofra muito com os efeitos da crise externa e cresça num ritmo muito lento. A instituição promete promover novos cortes até o final deste ano.
A maioria dos analistas do mercado aposta num corte de pelo menos 0,5 ponto percentual na semana que vem. A taxa básica de juros do país, fixada pelo BC, está em 12% ao ano hoje.
Nas palavras de um importante interlocutor da presidente Dilma Rousseff, os novos números mostram que o BC estava certo ao decidir baixar os juros em agosto, apesar dos riscos que isso cria para o controle da inflação.
Por Folha