Trabalhadores são resgatados de fazenda de deputado federal
Uma fiscalização do Ministério do Trabalho encontrou 22 trabalhadores que viviam em situação análoga à escravidão trabalhando em uma fazenda do dono da Itapemirim e deputado federal Camilo Cola (PMDB-ES) na quinta-feira (6).
Os funcionários eram contratados de uma empresa terceirizada e moravam em um alojamento numa fazenda vizinha à propriedade do deputado, o Complexo Agropecuário Pindobas, em Brejetuba (151 km de Vitória).
"Eles moravam em uma casa velha, com banheiro quebrado. Não tinha energia e eles diziam que a água era de péssima qualidade. Também não tinha camas e o lugar que usavam como quarto era misturado com a guarda de material", disse Alcimar Candeias, superintendente substituto da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Espírito Santo.
O alojamento havia sido alugado pela empresa terceirizada. Os trabalhadores atuavam no corte de árvores na fazenda.
Os empregados foram retirados do local e, na segunda-feira (10), receberam a verba da rescisão de contrato e voltaram para a cidade de Ipanema, em Minas, de onde vieram. De acordo com o Ministério do Trabalho, o valor da rescisão chegou a R$ 130 mil.
A assessoria do Grupo Itapemirim informou que o Complexo Agropecuário Pindobas fez um adiantamento de dinheiro a essa empresa terceirizada para que ela pudesse providenciar a rescisão de contrato com os trabalhadores.
Em nota, o grupo disse que é "infundada e sem cabimento qualquer alegação de 'trabalho escravo'" e que o que se constatou foram "irregularidades de alojamento que a empresa se apressou a resolver".
O grupo informou que está apurando as supostas condições irregulares e que reincidiu o contrato com a empresa terceirizada.
A nota informa ainda que o Complexo Pindobas é visitado pelo Ministério do Trabalho de forma rotineira e que nunca havia sido autuado. Diz também que o complexo cumpre integralmente todas as suas obrigações legais e que está ao dispor das autoridades para os esclarecimentos necessários.
Os funcionários eram contratados de uma empresa terceirizada e moravam em um alojamento numa fazenda vizinha à propriedade do deputado, o Complexo Agropecuário Pindobas, em Brejetuba (151 km de Vitória).
"Eles moravam em uma casa velha, com banheiro quebrado. Não tinha energia e eles diziam que a água era de péssima qualidade. Também não tinha camas e o lugar que usavam como quarto era misturado com a guarda de material", disse Alcimar Candeias, superintendente substituto da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Espírito Santo.
O alojamento havia sido alugado pela empresa terceirizada. Os trabalhadores atuavam no corte de árvores na fazenda.
Os empregados foram retirados do local e, na segunda-feira (10), receberam a verba da rescisão de contrato e voltaram para a cidade de Ipanema, em Minas, de onde vieram. De acordo com o Ministério do Trabalho, o valor da rescisão chegou a R$ 130 mil.
A assessoria do Grupo Itapemirim informou que o Complexo Agropecuário Pindobas fez um adiantamento de dinheiro a essa empresa terceirizada para que ela pudesse providenciar a rescisão de contrato com os trabalhadores.
Em nota, o grupo disse que é "infundada e sem cabimento qualquer alegação de 'trabalho escravo'" e que o que se constatou foram "irregularidades de alojamento que a empresa se apressou a resolver".
O grupo informou que está apurando as supostas condições irregulares e que reincidiu o contrato com a empresa terceirizada.
A nota informa ainda que o Complexo Pindobas é visitado pelo Ministério do Trabalho de forma rotineira e que nunca havia sido autuado. Diz também que o complexo cumpre integralmente todas as suas obrigações legais e que está ao dispor das autoridades para os esclarecimentos necessários.
Por Folha