Bando usa vítima de acidente aéreo para fraudar INSS
A Polícia Federal desarticulou quadrilha acusada de fraudar benefícios previdenciários de vítimas de desastres aéreos no país, entre outras. O prejuízo total aos cofres públicos é estimado em R$ 3 milhões. A investigação identificou 165 casos ilegais de pensão por morte, aposentadorias e Loas (Lei Orgânica de Assistência Social) obtidas com documentos fraudulentos.
Segundo a superintendente regional Maria Alice Rocha Silva, a quadrilha contava com o auxílio de cinco servidores do INSS. Foram presas preventivamente 17 pessoas.
Segundo a PF, os funcionários do INSS praticavam irregularidades para que outras pessoas recebessem pensões indevidamente. Os nomes dos suspeitos não foram revelados. Todos os benefícios irregulares foram suspensos.
A PF afirma que foram identificados ao menos nove casos referentes a acidentes: quatro relacionados ao do voo 1907 da Gol (2006), dois do 3054 da TAM (2007) e três do 447 da Air France (2009).
Os fraudadores miravam pessoas que morreram e não deixaram dependentes e forjavam relações de parentesco e dependência econômica para justificar a concessão de pensões irregulares.
Segundo o delegado da PF Álex Rezende, coordenador da operação, os fraudadores usavam números de CPFs verdadeiros e nomes fictícios para forjar parentesco com vítimas.
Teto
A investigação aponta que as quadrilhas pediam benefícios próximos do teto previdenciário (R$ 3.691,74). Alguns suspeitos também realizavam empréstimos consignados de até R$ 20 mil com os benefícios fraudados.
Também foram falsificados CPFs de menores de idade, para que o valor do benefício fosse pago retroativamente, o que a Previdência Social só autoriza nesse tipo de caso.
O grupo cobrava R$ 40 mil de cada interessado em receber uma pensão irregular. Os suspeitos são acusados de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha, entre outros crimes.
Segundo a superintendente regional Maria Alice Rocha Silva, a quadrilha contava com o auxílio de cinco servidores do INSS. Foram presas preventivamente 17 pessoas.
Segundo a PF, os funcionários do INSS praticavam irregularidades para que outras pessoas recebessem pensões indevidamente. Os nomes dos suspeitos não foram revelados. Todos os benefícios irregulares foram suspensos.
A PF afirma que foram identificados ao menos nove casos referentes a acidentes: quatro relacionados ao do voo 1907 da Gol (2006), dois do 3054 da TAM (2007) e três do 447 da Air France (2009).
Os fraudadores miravam pessoas que morreram e não deixaram dependentes e forjavam relações de parentesco e dependência econômica para justificar a concessão de pensões irregulares.
Segundo o delegado da PF Álex Rezende, coordenador da operação, os fraudadores usavam números de CPFs verdadeiros e nomes fictícios para forjar parentesco com vítimas.
Teto
A investigação aponta que as quadrilhas pediam benefícios próximos do teto previdenciário (R$ 3.691,74). Alguns suspeitos também realizavam empréstimos consignados de até R$ 20 mil com os benefícios fraudados.
Também foram falsificados CPFs de menores de idade, para que o valor do benefício fosse pago retroativamente, o que a Previdência Social só autoriza nesse tipo de caso.
O grupo cobrava R$ 40 mil de cada interessado em receber uma pensão irregular. Os suspeitos são acusados de estelionato, falsidade ideológica e formação de quadrilha, entre outros crimes.
Por Folha