Chefes de máfia no Detran têm ligação com deputados
A polícia prendeu mais um integrante da quadrilha que fraudava postos de vistorias do Detran, na tarde desta quinta-feira. Alex Leonardo Cremonesi, de 33 anos, foi encontrado próximo ao Centro do Paracambi, na Baixada Fluminense, por agentes da 51ª DP (Paracambi) que estavam em viaturas descaracterizadas. Com isso, subiu para 38 o número de presos na ação contra funcionários, prestadores de serviço dos postos de vistoria e despachantes.Segundo o delegado titular da unidade, Felipe Curi, entre os presos estão o chefe do posto de Paracambi e da quadrilha, Ricardo Loroza, conhecido como "Ricardinho do Posto".
A operação, batizada de Direção Oposta, teve início na quarta-feira em nove municípios do estado do Rio e conta com agentes da Corregedoria do Detran/RJ, da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual. A ação visa cumprir 45 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão. Na casa de um dos presos, em Campo Grande, foi apreendida farta documentação de veículos, R$ 12 mil e celulares. Na Região dos Lagos, foram encontrados uma pistola, um revólver e uma carabina, além de munições de pistola e fuzil.
O Ministério Público denunciou 66 pessoas pelos crimes de corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema de informações do Detran, falsidade ideológica, peculato e formação de quadrilha.
A investigação teve por base conversas telefônicas captadas com autorização da Justiça, que flagraram diálogos entre os membros da quadrilha, descrevendo as práticas criminosas em curso até novembro deste ano.
Esta é a terceira operação de devassa no Detran realizada em pouco mais de um mês. No fim de outubro, a Polícia Civil também realizou uma megaoperação em diversos pontos do estado para desarticular uma quadrilha suspeita de fraudes nos postos do órgão. Na ocasião, pelo menos 30 pessoas foram presas acusadas de oferecer serviços para aprovar pessoas nos exames de habilitação.
Poucos dias antes, em uma outra operação, seis funcionários do Detran e oito despachantes envolvidos num esquema de alteração de dados de veículos e emissão fraudulenta de documentos em troca de propina foram presos em operação da Delegacia Fazendária. Eles foram denunciados pela Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf) do MP estadual.
A operação, batizada de Direção Oposta, teve início na quarta-feira em nove municípios do estado do Rio e conta com agentes da Corregedoria do Detran/RJ, da Polícia Civil e do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público estadual. A ação visa cumprir 45 mandados de prisão e 44 de busca e apreensão. Na casa de um dos presos, em Campo Grande, foi apreendida farta documentação de veículos, R$ 12 mil e celulares. Na Região dos Lagos, foram encontrados uma pistola, um revólver e uma carabina, além de munições de pistola e fuzil.
O Ministério Público denunciou 66 pessoas pelos crimes de corrupção passiva, inserção de dados falsos no sistema de informações do Detran, falsidade ideológica, peculato e formação de quadrilha.
A investigação teve por base conversas telefônicas captadas com autorização da Justiça, que flagraram diálogos entre os membros da quadrilha, descrevendo as práticas criminosas em curso até novembro deste ano.
Esta é a terceira operação de devassa no Detran realizada em pouco mais de um mês. No fim de outubro, a Polícia Civil também realizou uma megaoperação em diversos pontos do estado para desarticular uma quadrilha suspeita de fraudes nos postos do órgão. Na ocasião, pelo menos 30 pessoas foram presas acusadas de oferecer serviços para aprovar pessoas nos exames de habilitação.
Poucos dias antes, em uma outra operação, seis funcionários do Detran e oito despachantes envolvidos num esquema de alteração de dados de veículos e emissão fraudulenta de documentos em troca de propina foram presos em operação da Delegacia Fazendária. Eles foram denunciados pela Coordenadoria de Combate à Sonegação Fiscal (Coesf) do MP estadual.