Dilma cobra explicação de ministro do Esporte
O ministro do Esporte, Orlando Silva (PC do B), antecipou ontem sua volta do México ao Brasil após ser convocado pelo Palácio do Planalto a explicar sobre as acusações de corrupção na pasta, que chefia desde 2006.
Em entrevista à revista "Veja", o policial militar João Dias Ferreira afirmou que ele teria participação direta num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que distribui recursos a ONGs para incentivar jovens a praticar esportes.
Silva, que estava em Guadalajara acompanhando os Jogos Panamericanos, embarcou para São Paulo no sábado à noite.
"Falei com a ministra Gleisi [Hoffmann, da Casa Civil] no sábado. Combinamos que voltaríamos a falar, entre hoje [domingo] e segunda. Ela disse que Gilberto [Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência] também participaria da reunião", afirmou o ministro à reportagem.
Ao desembarcar em São Paulo, Silva se reuniu com a sua equipe para traçar estratégia de defesa e embarcou às 19h de ontem para Brasília, onde iria procurar Gleisi e Carvalho. Dilma embarcou ontem para a África.
João Dias e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à "Veja" que Silva recebeu parte do dinheiro desviado pessoalmente na garagem do ministério.
"Estou indignado, vou até as últimas consequências para defender a minha honra. O ministério ficou grande demais, cresceu e os eventos [Copa e Olimpíada] deram muita visibilidade à pasta", afirmou Orlando Silva.
A pasta dos Esportes ficou responsável, com o Planejamento, por acompanhar o andamento das obras da Copa. Silva também ganhou a confiança de Dilma como interlocutor do governo com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira.
O ministro diz que moverá uma ação por calúnia e uma por danos morais contra seus denunciantes. "Nesta segunda-feira, também vou acionar formalmente o Ministério Público."
Em entrevista à revista "Veja", o policial militar João Dias Ferreira afirmou que ele teria participação direta num esquema de desvio de recursos do programa Segundo Tempo, que distribui recursos a ONGs para incentivar jovens a praticar esportes.
Silva, que estava em Guadalajara acompanhando os Jogos Panamericanos, embarcou para São Paulo no sábado à noite.
"Falei com a ministra Gleisi [Hoffmann, da Casa Civil] no sábado. Combinamos que voltaríamos a falar, entre hoje [domingo] e segunda. Ela disse que Gilberto [Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência] também participaria da reunião", afirmou o ministro à reportagem.
Ao desembarcar em São Paulo, Silva se reuniu com a sua equipe para traçar estratégia de defesa e embarcou às 19h de ontem para Brasília, onde iria procurar Gleisi e Carvalho. Dilma embarcou ontem para a África.
João Dias e seu funcionário Célio Soares Pereira disseram à "Veja" que Silva recebeu parte do dinheiro desviado pessoalmente na garagem do ministério.
"Estou indignado, vou até as últimas consequências para defender a minha honra. O ministério ficou grande demais, cresceu e os eventos [Copa e Olimpíada] deram muita visibilidade à pasta", afirmou Orlando Silva.
A pasta dos Esportes ficou responsável, com o Planejamento, por acompanhar o andamento das obras da Copa. Silva também ganhou a confiança de Dilma como interlocutor do governo com o presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Ricardo Teixeira.
O ministro diz que moverá uma ação por calúnia e uma por danos morais contra seus denunciantes. "Nesta segunda-feira, também vou acionar formalmente o Ministério Público."
Por Folha