EUA admitem que Bin Laden não estava armado durante ação
WASHINGTON - A Casa Branca admitiu nesta terça-feira, 3, que Osama Bin Laden não estava armado quando um comando de fuzileiros navais americanos atacou a casa onde o terrorista vivia com algumas de suas mulheres e parentes no Paquistão. O secretário de imprensa da Casa Branca, Jay Carney, reconheceu que o líder da Al-Qaeda não tinha uma arma, contrariando versões iniciais de funcionários e militares americanos, de que o líder extremista resistiu ao ataque.
Carney, porém, esclareceu que o fato de que houve algum tipo de resistência não significa que uma pessoa esteja armada. Bin Laden levou um tiro na cabeça e outro no peito durante o ataque. Carney disse que uma mulher que estava em uma sala, junto ao líder terrorista, resistiu aos fuzileiros e também foi baleada, mas não morreu.
As versões anteriores afirmavam que o líder terrorista teria participado do tiroteio que terminou com sua morte. Houve informações de que ele teria usado uma de suas esposas como escudo e que a mulher também teria morrido. Poucos detalhes da operação, que ocorreu na madrugada de segunda-feira (horário do Paquistão), foram revelados.
A Casa Branca também afirmou que liberar para a imprensa fotografias do cadáver de Bin Laden poderia ser algo "inflamatório" para extremistas, que se sentiriam incitados à vingança. Mesmo assim, algumas fotos começaram a circular na internet nesta segunda que supostamente mostram o saudita morto. Não se pode confirmar a procedência das imagens.
Carney ainda disse que a morte de Bin Laden provavelmente não deve afetar o cronograma dos EUA para retirar as tropas americanas do Afeganistão. Obama estabeleceu que o início da retirada dos militares deve começar em julho.
Carney, porém, esclareceu que o fato de que houve algum tipo de resistência não significa que uma pessoa esteja armada. Bin Laden levou um tiro na cabeça e outro no peito durante o ataque. Carney disse que uma mulher que estava em uma sala, junto ao líder terrorista, resistiu aos fuzileiros e também foi baleada, mas não morreu.
As versões anteriores afirmavam que o líder terrorista teria participado do tiroteio que terminou com sua morte. Houve informações de que ele teria usado uma de suas esposas como escudo e que a mulher também teria morrido. Poucos detalhes da operação, que ocorreu na madrugada de segunda-feira (horário do Paquistão), foram revelados.
A Casa Branca também afirmou que liberar para a imprensa fotografias do cadáver de Bin Laden poderia ser algo "inflamatório" para extremistas, que se sentiriam incitados à vingança. Mesmo assim, algumas fotos começaram a circular na internet nesta segunda que supostamente mostram o saudita morto. Não se pode confirmar a procedência das imagens.
Carney ainda disse que a morte de Bin Laden provavelmente não deve afetar o cronograma dos EUA para retirar as tropas americanas do Afeganistão. Obama estabeleceu que o início da retirada dos militares deve começar em julho.
Por Estadão